No Show de Bob Dylan, em Brasília, depois de
encontrar e conversar com o Jornalista, Escritor e Historiador Eduardo Bueno, eu fiz a seguinte
pergunta: Eduardo, de historiador para historiador, "Por que precisamos estudar História?"... A resposta foi
um barato... De escândalos de "cachoeira" à cascatas e desvios, a
responsabilidade é nossa!!! Assistam ao vídeo:
Nesta mesma linha de pensamento,
o historiador inglês Eric Hobsbawm evidencia que os acontecimentos públicos fazem parte de
nossas vidas, mesmo quando não os vivenciamos. Não entendermos esse processo é o
mesmo que incorrermos naquilo a que o próprio Hobsbawm denomina como destruição
do passado “ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência
pessoal à das gerações passadas”. Para
o historiador:
"Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado
público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é
lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes... Por esse mesmo
motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e
compiladores. (...) Os acontecimentos públicos são parte da
textura de nossas vidas. Eles não
são apenas marcos em nossas vidas privadas, mas aquilo que formou nossas
vidas, tanto privadas como públicas."
Por isso mesmo o jargão é ainda tão oportuno: “POVO QUE NÃO
CONHECE A SUA HISTÓRIA ESTÁ CONDENADO A REPETI-LA”.
Como disse Paulo Freire: PRECISAMOS APRENDER HISTÓRIA PARA PODER FAZÊ-LA
E DEPOIS, POR ELA, SERMOS FEITOS...
Citações bibliográficas
[1] HOBSBAWM, Eric.
Era dos Extremos: o breve século XX:
1914-1991. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 14.
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